Luiz Arnaldo Campos

Filmografia de Luiz Arnaldo Campos

Texto parcial publicado na Revista PZZ nº 05 ano 2008.

Quando eu era jovem, li um livro do escritor português Ferreira de Castro: “A Selva”, ele dizia no final “quem vai uma vez à selva, sempre volta” e, no ano da graça de 1974, já estava na universidade, mas eu era muito mochileiro, andarilho. Aí, eu, minha namorada na época e um amigo, resolvemos fazer a viagem do António Raposo Tava res. Então saímos do Rio, fomos a São Paulo e de lá pegamos um trem até Corumbá, depois fomos para Santa Cruz de La Sierra, fo mos por cima dos caminhões com índios, tivemos em Sucre, Potossi, Ururo, La paz, Nossa Senhora de Copacabana, Iticaca, atravessamos o Peru inteiro de Sul-Norte. Em Iquitos começamos a descer o rio e fomos até Manaus, isso pegando um barco atrás de outro e depois chegamos a Belém num cargueiro de uma companhia que não existe mais, a “L.F Figueiredo” que pega va madeira do Afuá, no Marajó, e a levava para New Orleans. Foi as sim que eu cheguei a Belém pela primeira vez, pelo rio, tive essa fe licidade, isso me encantou muito.

Belém tinha o clima de uma cidade mágica. A beira do rio, as manguei ras, as pessoas… Isso foi em 74. Depois eu tive outra vez aqui em Belém em 1982. Na época, luta pela ditadura, luta revolucionária, vim participar de urna reunião,

pertencíamos a uma organização do Movimento de Emancipação do Proletariado, o MEP. Várias pessoas que estão até hoje na luta social, participaram desse movimento. O MEP era um dos atores da cena anti-ditadura de Belém, com vários esforços no sentido da constituição e da or ganização política, por exemplo, participamos da construção da Federação dos Professores, o que é hoje o Sintepp, da CBB (Comis são de Bairros de Belém). Atuamos na histórica luta pela meia-passa-gem que inclusive a PZZ passada divulgou algumas fotos do movi mento onde identificamos vários camaradas. Então o MEP atuou na cena política e social de Belém do Pará desde o final dos anos 70. Em 1982, eu era do Comité Cen tral do PT e tinha o que chama mos de “Missão Visitadora” para ver como estavam as regionais e discutir com os camaradas, de bater os assuntos. Como o cen tro da organização era Rio – São Paulo, a missão visitadora, pe gava um avião do Rio a Belém, aí de Belém passava em São Luís, e depois passava em Fortaleza, Re cife, João Pessoa, Bahia, foi assim que eu vim pra Belém de novo.

“Veias Abertas”

Em 1974, eu passei no vestibular da Universidade Federal Flumin ense – UFF para fazer cinema. Não queria fazer Comunicação, queria fazer Cinema! Eu me lembro que nessa época só tinha o curso de cinema no Rio e na USP. Em 1975-76 eu fiz meu primeiro filme, era um filme experimental e eu es tava empolgado com a leitura do livro do Eduardo Galeano “Veias abertas na América Latina” daí eu fiz o filme “Veias Abertas”. O filme é uma colagem de fotos e cine jornais, com textos de Mário de Andrade, do próprio Galea no, tem um texto do Theodore Roosevelt, que foi o primeiro presidente norte-americano que veio na Amazónia. Foi impres sionante porque apareciam umas imagens do Formm, Biafra, e en trava o discurso do Roosevelt,

que é em defesa do imperialismo “Mas será que devemos renunciar a nossa vocação imperial, será que devemos sentar ao lado das nações fracas e covardes, não, não, mil vezes não!”, vinha esse texto, tinha uma imagem do cine-jornal que era coletado pelo ‘João Amazon ou Heisenberg. Eram aqueles cinejornais que apareci am antes dos longas, totalmente comprometidos com a ditadura, e esse era sobre a Guerrilha do Ara guaia, Era uma imagem de uma ação cívica militar, um desfile de médicos, escoteiros, professores, enfermeiros em Marabá e depois, o que aparecia como um treina mento, era um combate, apresen tado como um treinamento das tropas de infantaria de selva e no final tem o Hugo de Abreu, que foi um dos comandantes, passando revista na tropa e no no filme ele passa tendo ao fundo, a música “Lencinho Branco” de Dalva de Oliveira. Esse filme foi proibido, teve uma sessão na cinemateca do MAM em que fomos  avisados antes para tirar o filme de cena porque a Polícia Federal ia abafar a sessão e levar a có pia do filme. Desde esse período, minha vida começou a ser essencialmente o que é até hoje, um processo de retro-alimentação em que a militância política alimenta a arte e a arte alimenta a militân cia política e essas coisas vão só dando de forma encadeada. Essa relação de retro-alimentação do cinema corn a vida política, tem momentos de maior protagonis-mo de um, maior protagonismo de outro embora eles estejam sempre ligados.

Eu milito na esquerda desde os 16 anos de idade, participava do mo vimento de esquerda UJP (União da Juventude Patriótica), era uma organização da juventude que lutava contra a ditadura e que caiu em 1972. Foi uma queda horrível e eu escapei por pouco de cair na prisão. Depois, na universidade, encontrei a facção bolchevique que mais tarde fundou o MEP. Quando eu pensava no que eu ia

fazer, minhas definições eram, viver uma vida de aventura, fazer Revolução e fazer alguma coisa que não sabia o que era. Aí eu comprei um livro, “Cine de Colo-nización e Liberalizacion Nacionale” do Solanas, grande cineasta argentino que fez Tango, Sur, o filme “La hora de los Hornos”, junto com Octavio Getino, roterista do Solanas. Esse livro é uma sistematização da experiência que eles tinham na Argentina, o grupo “Cine Liberación”, que era um grupo de produção de cinema ligado aos motoneros, de com bate a ditadura do Juan Ongania e eles faziam filmes de 5, 10 minu tos, longa metragens, como o “La hora de los Hornos”. Faziam ses sões no sindicato da CGT, agita ções, projeções clandestinas. En tão, falei pra mim mesmo: “É isso! Vou fazer cinema.”

Fui preso em 1976, durante a queda do MEP no Rio de Janeiro. Foi um dos últimos processos políticos da ditadura, ainda com toda aquela carga da tortura, da prisão, da ilegalidade, da incomu-nicabilidade, dos dez dias em que ficamos incomunicáveis no DOI-CODI. Foi, ao mesmo tempo, um

processo que teve muita reper cussão na época pelo avanço da luta democrática popular. Duran te o julgamento, fizemos greve de fome, houve um grande destaque nos jornais, até a televisão noti ciou sobre os presos políticos. Mas eu fui condenado por dois anos, sendo que já havia ficado

preso por seis meses até ser apre sentado à Justiça. Depois, já cum prindo pena, conseguimos sair, os advogados conseguiram nossa liberdade até que o Supremo Tri bunal Militar confirmasse ou não a sentença. O que nunca aconte ceu porque logo depois, em 1979, veio a anistía e fomos anistiados.

Fui preso em 1976

Onze presos políticos que se en contram à disposição dos órgãos de segurança divulgaram, no Rio, uma carta na qual denunciam maus-tratos e torturas sofridos durante dez dias em que ficar am incomunicáveis no DOI-CODI daquela cidade. O documento é assinado por André Teixeira Mor eira, Franklin Dias Coelho, José Augusto Dias Pires, Cláudio da Rocha Roquete, Luiz Arnaldo Dias Campos, Artur Obin Neto, Ivan Valente, Sidney Lianza, Inácio Guaracy Souza de Lemos, Fernan da Duelos Corisio e Frederico José Falcão, presos pelas autoridades de segurança entre os dias 19 de julho e 2 de agosto últimos. “Nossas prisões — diz a carta — levadas a cabo sem qualquer man dado ou instrumento legal, foram em verdade autênticos seques tros, com o emprego de violências nas detenções, invasões de domi cilio e saque em diversas residên cias. Do apartamento do compan heiro Franklin Dias Coelho, por exemplo, foram levados móveis, eletrodoméstlcos e utensílios de

cozinha. Do mesmo modo, da casa do companheiro Errol Dias Pessanha desapareceram uma filmadora e um projetor de cinema, não ficando até agora esclarecido que tipo de prova a policia deseja obter com a apreenssão destes objetos.”

“Uma vez presos — continuam — fomos atirados em carros, imediatamente algemados e en-capuzados, e conduzidos a um local que, mais tarde, viemos sa ber tratar-se do DOI-CODI-RJ. La, após termos sido despidos e fo tografados, seguimos debaixo de espancamentos para as geladeiras ou para as salas de interrogatório, iniciando-se desta maneira os nossos dez dias de isolamento e tormentos.” “Durante esse perío do — contam os presos — tendo ficado até quatro dias sem comer ou dormir, com frequência éramos cercados por vários torturadores e, debaixo de insultos e ameaças, recebíamos de toda parte violen tos golpes que, não raro, nos der rubavam totalmente amarrados a

uma cadeira, fomos submetidos a intermináveis sessões de choques elétricos em todas as partes do corpo, muitas vezes acompanha dos de socos, pontapés e paula das. Nas ante-salas das geladei ras (cubículos de 0,5 x 1,5 m), ficamos longas horas algemados pelas costas ou pendurados pe las algemas, convivendo na escu ridão com as baratas e ouvindo os gritos dos companheiros que estavam sendo torturados.” Eles acrescentam que “nestas e numa infinidade de outras situa ções em que nossos verdugos procuravam nos humilhar e ater rorizar, seu objetlvo maior era nos abater física, moral e psicologica mente. A cada ato de resistência, nossos algozes respondiam com o aumento da corrente elétrica, ameaças de pau-de-arara, tentati vas de estupro, enfim, todo tipo de chantagem e bestialidade era empregado com o fim de nos ani­quilar e dobrar qualquer resistên cia que opuséssemos àquelas iniquidades”

“Tendo ficado até qua tro dias sem comer ou dormir, com frequência éramos cercados por vários torturadores e, debaixo de insultos e ameaças, recebíamos de toda parte violentos golpes. Fomos submeti dos a intermináveis sessões de choques elétricos em todas as partes do corpo, muitas vezes acompanhados de socos, pontapés e pauladas.”

Na “geladeira” controle pela TV

Segundo a carta, “a geladeira é uma cabine de cimento refrigera da, com revestimento de eucatex acústico, colocada no interior de um compartimento maior de con creto e hermeticamente fechada por portas de frigorífico. Lá den tro, os movimentos do preso são controlados por um circuito in terno de TV. Um sistema de som que emite ruídos estridentes e de alta frequência e o frio intenso, acompanhado de baldes de água gelada, completam as caracterís ticas desta maquina de fazer lou cos, onde éramos espancados e torturados”.

“Foi aí — prossegue — que o com panheiro José Augusto Dias Pires padeceu do que os torturadores diziam ser a cruz. Com os braços abertos e encostado à parede, se guro por dois homens, este com­panheiro recebeu várias joelha das nos testículos enquanto um torturador se divertia em arran car cabelos de seu púbis. Durante todo o tempo em que durou o sib plício, um dos torturadores grace java dizendo a José Augusto que se consolasse porque iria morrer igualzinho a Jesus Cristo.” “Também na geladeira — con tinua o documento — a compa nheira Maria de Fátima Martins Pereira, após permanecer várias horas com as pernas abertas e braços erguidos, foi atacada por cinco homens que, forçando-a a deitar-se no chão e segurando-a pelas pernas e braços, tentaram enfiar em sua vagina um objeto de madeira semelhante a um cabo de vassoura que a companheira foi obrigada a apalpar. Tentativas semelhantes de violação sofreram os companheiros José Mendes Ri beiro e Fernanda Duelos Corlsio, sendo que esta foi forçada a pas sar as mãos pelo corpo de um torturador despido e ameaçada de violação com um cassetete elé-trico com o qual aplicavam-lhe choques nos seios, pernas e cos tas.”

De acordo com os presos políti cos, “nas salas de Interrogatório, cujas paredes são forradas com material acústico e com as portas idênticas às das geladeiras, estão Instaladas cadeiras semelhantes às de barbeiro, apelidadas pelos torturadores com o sugestivo nome de dragão. Nestas cadei ras, amarrados pelos tornozelos, braços, tórax e alguns até pelo pescoço, com correias de couro revestidas com espuma para não deixar marcas, sofremos choques elétricos aplicados por fios liga dos a uma marícota, pequeno instrumento que, por melo de uma manivela, aumenta a intensi dade da corrente elétríca”.

Maus tratos em São Paulo

“Após sua prisão — prosseguem os presos — Maria Cecília foi con duzida de carro para o DOI-CODI do IIExército, na cidade de São Paulo. Logo ao chegar, foi es pancada com tapas nos ouvidos e golpes na nuca e submetida a violentos choques elétricos, apli cados com panos molhados en quanto jogavam-lhe água sobre o corpo. No segundo dia, tornou a sofrer choques elétricos, de pé e sem qualquer apoio. Os choques eram tão fortes que contraiam seu corpo e faziam-na cair, além de enrolar sua língua provocando sufocação. Em virtude deste trata mento, a cpinpanheira perdeu a coordenação das pernas por oito dias. Na tentativa de esconder os maus-tratos, ainda em São Paulo, antes de ser transferida para o

DOI-CODI no Rio, Cecília foi fil mada na cama comendo, comove isso pudesse de alguma forma ocultar os tormentos pelos quais ela passou.”

“Como forma de tortura psicológi ca — acrescentaram — a ameaça de assassinato sumario foi multo utilizada, e a todo momento nos diziam que em caso de morte nossos corpos desapareceriam sem deixar vestígios. Nos últimos dias de isolamento, no DOI-CODI, o companheiro Luiz Arnaldo foi avisado de que, se ao sair dali procurasse subornar jornalistas para denunciar torturas, viraria um presunto. Antes de sair, o tor turador acrescentou que isto não é uma ameaça, é um fato.

No último dia de incomunlcabili-dade, Maria Cecília também foi ameaçada de morte. Depois de morta, colocariam em sua bolsa um revolver 38 e maconha e aban donariam o corpo em Nova Iguaçu, atribuindo o crime ao Esquadrão da Morte ou à Aliança Anticomu-nista Brasileira.”

Segundo o documento, “durante as torturas,’nossos Inquisidores não escondiam seu orgulho com o aparato cientifico de que dispõem e, frequentemente, vangloriavam^ se de possuir moderna tecnologia de torturas físicas e psicológicas e de seus trabalhos cientificamente dosados. Para vários de nós afir maram que o som produzido nas geladeiras é capaz de provocar reacões orgânicas como enjoo e vómitos e até loucura. Gabando-se de estar exportando tecnologia, a preocupação de nossos algozes com a cientificidade da tortura incluía comparações com os mé todos de outros órgãos de segu rança, do tipo aqui não ocorrem mortes como em São Paulo”.

“PSW uma crônica subversiva”

Depois  resolvemos  fazer outro filme “PSW uma crônica subver siva” que é um média metragem em 16 mm de 55 minutos, com um  puta   elenco.   António   Fa gundes, Maria Padilha, Antônio Abujanrra, Renato Borg, o Paulo Moska que hoje é cantor e outros. É uma história do Paulo Stuart Wuait, que era militante da Ação Popular (AP), era deputado esta dual em 64, foi cassado e depois participou de todo o processo da AP, caminhando do catolicismo pró marxismo, do comité central para  a Ação  Popular Marxista, Leninista e depois ele desapareceu, foi morto em São Paulo. Esse filme ganhou o melhor roteiro em Gramado, melhor ator em Brasília, ganhou o prêmio nacional da Confederação de Cineclubes, ga nhou um prêmio da França ligado aos Direitos Humanos e vários prêmios no Brasil. Para produzir o filme, Luiz Ar naldo e Paulo Halm procuraram inicialmente o professor da UFF José Jofre, roteirista de “Parahyba mulher macho” e dono da produtora Coevos, que logo topou a idéia. Depois foram bater às por tas da Embralílme, obtendo patrocínio de 3.700 OTNs, além da utilização dos estúdios de som, levaram então o projeto para o Departamento  de  Comunicação da UFF e não demorou para que a ideia fosse aprovada, desde que permitisse a participação dos alu nos da universidade no projeto. Luiz Arnaldo explica: — Foi um passo importante, porque esta é a primeira co-produção da UFF com pessoas que não estão mais ligadas à uni­versidade. Nossa intenção é que ela passe a ser um polo de aglu tinação de cinema e vídeo e que possa absorver as pessoas da comunidade interessadas nestas atividades.

A participação da UFF no projeto conseguiu baratear bastante os custos de produção. A universi dade emprestou seus estúdios, além de ter dado apoio adminis trativo (transporte, por exemplo). Com isso um filme que normal mente custaria cerca de dez mil OTNs foi feito com apenas quatro mil.

Em abril, o filme estava pronto. Muito antes de ser exibido para o grande público, os autores optaram pelo circuito de festivais. A recompensa por este esforço integrado não tardou. No Festival de Gramado “PSW” foi premiado como melhor roteiro. No Riocine, em agosto, abiscoitou os prêmios de melhor roteiro (Luiz Ar­naldo e Paulo Halm) e melhor ator (António Fagundes). De quebra, recebeu o prêmio Macunaíma, da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro. Em agosto, participando da “Jor-

nada da Bahia”, recebeu o Tatu de Ouro (melhor filme de média metragem) e o Jangada este últi mo prêmio conferido pelo Ofício Católico Internacional de Cinema (Ocic) ao melhor filme humanístico.

Mas os cineastas não estão confor mados e querem mais. Já pensam nos Festivais de Brasília, neste mês, e de Cuba, em dezembro. Além disso, estão negociando a venda do filme para a Verbo, uma distribuidora da Igreja, que pre tende exibir “PSW” em Paroquias e Comunidades de Base em todo o País. O Sesc e a TV européia tam bém estão na pauta de negocia ções. Luiz Arnaldo e Paulo Halm pretendem lançar o filme após o FestRio, possivelmente na Estacão Botafogo e no Cine Art UFF, partindo depois para as salas alternativas. A Embrafilme também deverá lançar “PSW” no circuito “Cinema e religião” em todo o Brasil.

“PSW, uma crônica subversiva é um filme de 16 milímetros, com 50 minutos de duração, em cor e preto e branco. A direção, o roteiro e a produção são de Luiz Arnaldo e Paulo Halm. A produção executiva  é  de José  Jofre.  No elenco, estão Antônio Fagundes, Maria   Partilha.   Renato   Borí Paulo Mosca e António Abují A música é de Marco Aurel.

Luiz Arnaldo Dias Campos é graduado em Comunicação Social / Cinema pelo Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense – 1983.

Trabalhos em Cinema

Veias Abertas – roteirista e diretor- curta-metragem 16 mm-1974
Produção- Escola de Cinema da FEFIERJ.
ABC Brasil – co-roteirista e co-diretor-curta-metragem de 16mm-1981
Produção- Corcina.
Na Calada da Noite – co-roteirista e co-diretor- curta -metragem 16mm-1984
Produção IACS-UFF.
PSW- Uma Crônica Subversiva- co-roteirista e co-diretor-média metragem 16 mm-1986
Produção Coevos Filmes.
Histórias do Mar- roteirista e diretor- curta-metragem 35 mm – 1997
Produção – Palmares Produções.
Chama Verequete – co-roteirista e co-diretor- curta-metragem 35mm- 2001
Produção Produtores Associados.

Premiações
Na Calada da Noite – Melhor Filme do Júri Popular- Riocine 1984.
PSW- Uma Crônica Subversiva- Melhor Roteiro- Média Metragem – Festival de Gramado-1987- Premio de Melhor Ator (AntonioFagundes)- Festival de Brasilia-1987- Troféu Macunaíma – Melhor Média Metragem – Riocine Festival 1988 – Melhor Filme Júri Popular- Jornada Maranhense de Cinema e Vídeo-1988- Premio Office Cathólique du Cinema e Premio Melhor Média-Metragem- Jornada Baiana de Cinema – 1987
Chama Verequete- Melhor Música – Festival de Gramado – 2001- Melhor Fotografia- Festival de Documentários de Santa Catarina -2001

Vídeos Documentais
Os Homens da Fábrica – 1990- Telenews- U- Matic- roteiro e direção
O Vento das Palavras- 2001- Tv Talento- Betacam- roteiro e direção
Festa das Raças- 2002- Tv Talento- Betacam- roteiro e direção
Vozes do Urucum- 2003- Tv Talento- Betacam- roteiro e direção
Caminhos Amazônicos-2003- Tv Talento- Betacam- roteiro e direção

Premiações
O Vento das Palavras- Melhor Argumento e Melhor Vídeo do Júri Popular-
Jornada Maranhense de Cinema e Vídeo – 2001- Selecionado para o Festival de Havana – Cinema e Vídeo- 2002

Vídeos Institucionais
Como roteirista e diretor, Luiz Arnaldo realizou diversos vídeos para instituições como – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Central Única dos Trabalhadores, Instituto Nacional de Saúde no Trabalho, Prefeitura Municipal de Belém, Partido dos Trabalhadores,Prefeitura Municipal de São José dos Campos, Partido Democrático Trabalhista, Partido socialista Brasileiro, Grupo de Trabalho Amazônico, Conselho Nacional dos Seringueiros

Televisão
Foi diretor dos Programas Conversa com o Professor- Língua Portuguesa e Viagens da Leitura para a TVE RJ em 1995/1996.
Roteirizou e dirigiu campanhas na TV para o Sindicato dos Médicos – DF-1991; Prefeitura Municipal de Duque de Caxias -1995; Prefeitura Municipal de Belém- 1997/2000; Prefeitura Municipal de Imperatriz- 2002;

Foi diretor de campanhas eleitorais na TV nos seguintes anos:
1992- Santos e Rio de Janeiro
1994- Estado do Rio de Janeiro
1996- Belém do Pará
1998 – Pará
2000- Belém do Pará
2002- Pará
2004- Macapá e Castanhal (PA)

De dezembro de 2003 a abril de 2004 dirigiu a campanha de TV da Frente Popular Farabundo Marti nas eleições presidenciais em El Salvador.

Em novembro de 2004, seu projeto “A Descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados” foi premiado em primeiro lugar no concursoDOCTV II, promovido pelo Ministério da Cultura e a Funtelpa.

A descoberta da Amazônia pelos turcos encantados, 2007. (DOC TV)

Chama Verequete, 2002

Sinopse: Documentário poético sobre Mestre Verequete, personagem fundamental da história do ritmo raiz do Pará, o Carimbó, que legitimou e divulgou pelos quatro cantos do Brasil.
Direção: Luiz Arnaldo Campos, Rogério Parreira
Tipo: Documentário
Formato: 35mm
Ano Produção: 2002
Origem: Brasil (PA)
Cor / PB: cor
Duração: 18 min.
Prêmios: Menção Honrosa – Festival de Curitiba 2002
Melhor Música (Curta 35mm) – Festival de Gramado 2002
Assistência de
Direção:
Rubens Shinkai
Roteiro: Luiz Arnaldo Campos, Rogério Parreira
Fotografia: Marcelo Brasil
Direção de Arte: Armando Queiróz
Som: Nicolas Hallet
Música: Paulo Leite
Montagem: Paulo Leite
Produção
Executiva:
Márcia Macêdo
Produção: Márcia Macêdo
Contato: Márcia Macedo
Belém – PA
mcult@amazon.com.br

Fonte: site CurtAgora

2 respostas em “Luiz Arnaldo Campos

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